18/02/2019

História das coisas





  

 O vídeo “História das coisa” mostra de maneira clara e didática como funciona o ciclo produtivo e a dinâmica do sistema capitalista que mantém um sistema linear em um planeta finito.
Como estão inclusas em todos os momentos da produção as pessoas exploradas.
A exploração de recursos naturais é uma maneira sutil disfarçada para não dizer que o que realmente ocorre é a destruição do meio ambiente!
Nesse sistema só tem valor quem tem ou consome muitas coisas!
As toxinas estão presentes por toda a parte no processo de fabricação das coisas, prejudicando os trabalhadores e sendo transmitidas ao bebê pela amamentação, poluindo e matando os rios e florestas.
O processo de exteriorização dos custos mantem os preços baixos com uso de mão de obra barata e exploração das pessoas!
Das coisas consumidas por um americano 99% (noventa e nove por cento) vira lixo em seis meses.
 Com a obsolescência planejada as coisas são fabricadas para serem utilizados por um tempo limitado e depois serem descartadas pois uma outra coisa com modelo mais novo que a anterior
Já a obsolescência perceptiva convence os consumidores a jogar fora coisas que ainda são úteis. Por exemplo o celular modelo 8 do ano passado que tem de ser substituído pelo modelo 9, e também a moda que nada mais é do que uma maneira de fazer com que as pessoas voltem a comprar.
Tanto lixo produzido volta a poluir o ar o solo e a água!
Precisamos enxergar o TODO! Nos livrar da mentalidade de usar e jogar fora.

NÃO DEIXE DE VER EM APENAS 20 MINUTOS VOCÊ CONHECERÁ COMO FUNCIONA O SISTEMA CAPITALISTA.

DIA DE FEIRA



José (Zé) filho de “seu” Raimundo da farinha todos os sábados as cinco horas da manhã já está com sua mercadoria pronta para ser vendida no mercado municipal na feira livre de Irará. José sobrevive de sua roça na zona rural onde toda a família trabalha unida lavrando a terra. (A nossa autentica agricultura familiar!).
Francisco, ou melhor, Chico de dona Bina (Setembrina) esposa de Marcos da rua da quixabeira, todo sábado vai à praça da Purificação dos Campos fazer feira com seu bocapiu comprar farinha e feijão vendido por Zé e prosear com ele, ‘assuntá’ das novidades da cidade.
Mais uma manhã de sábado em Irará lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico.
_ Bom dia Chico!
_ Dia Zé! Respondeu ele. _ A como é o preço da farinha?
(Zé) _ Mesmo preço Chico. Quantos litros que tu vai querer?
(Chico) _ O de sempre! Não esquece a quebra Zé!
(Zé) _ Certo! Como vai dona Bina?
(Chico) _ Vai bem! E a família Zé?
(Zé) _ Bem também, graças a Deus! Me diga uma coisa Chico, você que mora aqui na rua e é mais informado do que eu. É verdade que o governo agora vai bulir na aposentadoria?
(Chico) _ Diz que vai Zé! Já trocaram a moeda de novo e agora eles ‘tão’ com essa ideia de reformar as coisas.
(Zé) _ E pra quem é da roça será que eles vão ‘mermo’ deixar se aposentar quando ficar ‘véio’?
(Chico) _ Sei dizer como que vai ser isso aí não Zé, o que ‘tô veno’ é que esses políticos faz as ‘maracutáia’ deles lá em Brasília e depois sobra é pra gente sustentar aquele rebanho de sangue suga que só quer nosso dinheiro conquistado com nosso suor.
(Zé) _ Pois é Chico! O que ‘tô veno’ é que não mudou muita coisa não, eles depois que ganha a eleição esquece da gente e fica lá no luxo as nossas custas, da parte deles o pobre é que morra de fome.
(Chico) _ E a obra lá da escola Zé vai acabar quando? Me diga aí você que tá sabendo mais do que eu das novidades.
(Zé) _ No dia de são Nunca!
O prefeito teve lá pra falar do atraso da obra mais só fez ‘mermo’ foi chorar miséria, disse que a prefeitura tá sem dinheiro e que vai ir pra capital ver se consegue verba pra acabar logo.
(Chico) _ Será Zé que vai ter verba? Agora vai ter carnaval o povo só quer saber é de festa, ninguém lá quer saber que é bom botar as criança pra aprender a ler e escrever. ‘Tá’ me parecendo que isso aí é conversa pra tapear. Se ‘tá’ sem verba como é que tem dinheiro pra ir pra lá?
(Zé) _ Disseram que as aulas ia votar segunda mas os professor ‘tão’ tudo em greve.
(Chico) _ Num pagaram o aumento dos professores de novo. Toda vez essa a mesma conversa. Eles quer um tanto mas só dão metade.
 (Chico) _ Vou ali comprar um abacaxi e umas laranja.
(Zé) _ A feira hoje tá uma fartura de laranja, diz que veio lá de Brasília essas laranja!   
(Chico) _ Até sábado!
(Zé) _ Até!

Por: Equipe do Blog

Orange is the new black (versão política)



 


O que são candidatos laranjas? De onde vem? Como se comportam?
Veja hoje no Abacaxi do sertão!
É isso mesmo que você está pensando. A nova temporada de Orange is the new black agora está com um teor político! Novos episódios com novos personagens. Os laranjas agora atacaram a política brasileira com a gestão atual. Políticos de fachada confinados a receber seu dinheirinho em casa sem exercer função alguma.
Caso você ainda não saiba o que significa o termo “laranja” nesse momento, ele simplesmente representa alguém que assume uma responsabilidade no papel, mas na prática não exerce a função designada, ou seja, está cedendo seu nome para outra pessoa. Comumente este termo aparece em investigações policiais.
O candidato laranja é o candidato de fachada que entra na eleição sem a intenção de concorrer com objetivos irregulares como desviar dinheiro de fundo eleitoral. O candidato laranja empresta seu nome para fazer parte de um esquema com outros candidatos.
Recentemente na “Folha de S.Paulo” houve uma reportagem citando um repasse de R$ 400 mil do PSL para uma candidata a deputada federal do partido em Pernambuco, onde esse repasse ocorreu quatro dias antes das eleições e ela recebeu apenas 274 votos. Neste caso temos uma leve suspeita de uma candidata laranja para ficar mais claro aos leitores.
A “Folha” relata que o presidente do PSL, Bebiano, era presidente na época das eleições e responsável por autorizar repasses aos candidatos, sendo assim, autorizou um repasse de R$ 250 mil de verba pública para campanha da ex-assessora. O dinheiro, segundo o jornal, foi repassado para uma gráfica registrada em endereço de fachada.
Na terça-feira (12), o ministro disse ao jornal "O Globo" que não havia crise sobre o tema no governo, e afirmou, para provar que não havia atritos, que teria conversado por telefone com Jair Bolsonaro, então internado em um hospital em São Paulo.
Um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, foi às redes sociais para dizer que era mentira que o pai tinha falado com Bebianno. O próprio Bolsonaro compartilhou a publicação do filho. O episódio desencadeou uma crise e pode custar o cargo do ministro.
Em 4 de fevereiro, uma reportagem também da "Folha de S.Paulo" apontou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), que é presidente do partido em Minas Gerais, direcionou verbas de campanha a quatro candidatas no estado que são suspeitas de serem laranjas. Álvaro Antônio se mantém à frente do ministério e a situação dele não é de desgaste como a de Bebianno.
O Jornal Nacional analisou dados de 24.765 candidatos a deputado estadual e federal. Foi feito um cruzamento de informações de quanto os candidatos receberam de fundos formados com dinheiro público (fundo eleitoral e fundo partidário) e o número de votos que obtiveram.
Ao todo, os candidatos receberam, juntos, mais de R$ 8 milhões, e não se elegeram. O custo de gastos de campanha por votos obtidos por esses candidatos supera em pelo menos dez vezes o máximo valor de custo por um voto daqueles candidatos que se elegeram, que foi de R$ 190.
Além das candidatas do PSL apontadas pela "Folha" como suspeitas de terem sido "laranjas, 45 do 51 candidatos do no levantamento do Jornal Nacional são mulheres.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse nesta semana que a Polícia Federal, após uma determinação do presidente Jair Bolsonaro, começou a investigar as suspeitas de "laranjas" no PSL.
A promotora eleitoral Vera Lúcia Taberti, de São Paulo, que acompanha há anos candidaturas femininas com indícios de irregularidades, defende punições mais rígidas para inibir possíveis irregularidades em contas de campanhas.
"E uma punição maior para os partidos políticos que adotarem esse tipo de lançamento de candidatura fraudulenta, de corte de verba mesmo, um corte sensível de repasse de fundo", afirmou.
"Quando ela [uma candidata] recebe uma quantidade significativa de verba e teve pouquíssimos votos, também aconteceu alguma coisa errada porque o emprego de verba naturalmente traria uma votação mais estruturada, mais organizada, com veículos, e se ela não obtém nada, um número insuficiente de votos, é fortíssimo que ela seja uma candidata laranja", afirmou a promotora.
Tirem suas próprias conclusões sobre os supostos fatos acontecidos em tão pouco tempo. Estes são os famosos laranjas, ou melhor, a laranjada está formada e quem paga o preço dessas laranjas é o povo brasileiro com seu suado dinheiro debaixo do sol.


Por: Carlos

Fonte: G1, Folha de S.Paulo